sábado, 14 de abril de 2012

Um verdadeiro " CONTO DE FADAS " ..

 Branca De Neve ..

Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei,
sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente.
O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira
cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico,
para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha!
— respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita,
encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha,
pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que
ela.
Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a
vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de
todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e
esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por
todos.
Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela
do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais
bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para
sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou
que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na
floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou
que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre
fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a
princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha
dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo,
porque ela é capaz de matá-la!
Branca de Neve correu pela floresta muito assustada,
chorando, sem ter para onde ir.
O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e
levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a
enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar
uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por
crianças, pois tudo ali era pequeno.
A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve
lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da
casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. .



RAPUNZEL . .

Esta moça de trança
Longa e macia é prisioneira da bruxa numa torre alta e sombria.
Rapunzel das longas trancas espera ser livre um dia.
Virá alguém libertá-la?
A estória aqui principia.

Era uma vez um lenhador, que vivia feliz com sua mulher numa casa simples, mas confortável.
Eles tinham um cachorro grandão e peludo e três pombinhas brancas.
Os dois estavam na maior das alegrias porque ia nascer um nenê para fazer companhia a eles.
Por isso a mamãe tratava de fazer as roupinhas para a criança, enquanto o papai construía um bom bercinho.
E o cachorro vigiava a casa, preso na corrente, perto da porta de entrada.


Ao lado da casa do lenhador morava uma velha bruxa, banguela, feia e egoísta, que nunca dava nada para ninguém.
A bruxa tinha um quintal enorme, muito bem cuidado, onde havia um pomar e uma horta cheios de frutas e verduras gostosas.
Mas a bruxa era tão egoísta que mandou cercar o quintal com um muro bem alto. só para que ninguém tivesse o gostinho de olhar o que havia lá dentro!
Acontece que a casa do lenhador tinha uma janela que se abria para o lado do quintal da bruxa. Uma manha, sua mulher, indo até a janela, viu os lindos rabanetes da horta da bruxa, vermelhinhos e apetitosos. —   Eu bem que gostaria de comer alguns… — pensou ela. — Pena que não são nossos e a velha bruxa não dá nada para ninguém…
Era tanta a vontade de comer aqueles rabanetes vermelhinhos… Mas o jeito era ter paciência. Não adiantava cobiçá-los. Um dia a mulher ficou doente, muito ruim mesmo. Não conseguia comer nada do que o marido lhe trazia. Passou-se um dia, e mais outro… Ela só falava nos rabanetes e não comia outra coisa. O lenhador decidiu então ir buscar aqueles famosos rabanetes. Esperou a noite ficar bem escura, para que a velha bruxa não o visse.

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